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ECLIPSES

 

Como surgiu?


A série Eclipses surgiu como um desdobramento dos desenhos da série Fragmentos e dos bordados de Linhas e Círculos com a repetição de uma única forma de dois círculos em que o círculo menor tangencia o maior em seu interior. Os recortes se seguiram em repetições e as montagens substituíram os desenhos planos formando a série e o uso de materiais não convencionais, como embalagens de sacolas, foram agregados com um ponto de importância na série. 


Foram feitos 10 trabalhos em formatos maiores e expostos em 2022 em Vitória no Café Bamboo.

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— Flávia Dalla Bernardina

Curadora

"Marta Monteiro é uma artista em construção. Engenheira civil de formação, encontra nas artes a conexão comoutras fases possíveis, assim como nos ciclos lunares. Na exposição Eclipses, que ocupa o Café Bamboo – aquinta de seu percurso artístico – a artista apresenta treze obras, sendo dez delas inéditas, em formatosvariados e que trazem os círculos como pincelada primeira e estruturante.Há quatro anos, Marta Monteiro explora figuras geométricas em experimentações que se expandem emelipses através de colagens e pinturas. Eclipses que surgem como desenhos nas séries de fragmentos, onde aartista investiga as oposições num constante velar e desvelar. Entre as opacidades e o que se dá a ver, ageometria imprecisa feita à mão trai a formação exata de quem passou por cálculo integral e basesmatemáticas, para obedecer outras lógicas e transitar pelos extremos como se fossem meios, num processoque trai a tela para ganhar as paredes.A tensão de flertar entre a sombra e a luz, a perfeição e o erro, a flutuação e o silêncio revelam paisagenspessoais codificadas, como se as imagens recortadas e sobrepostas tridimensionalmente fossem um alfabetopróprio, a subversão ou invenção de uma linguagem.Cada pintura é uma aventura, diz a artista, e o círculo é o caminho criado pela linha para chegar a si mesma.Um percurso que se trilha na quietude e conduz a um mundo interior, onde começo e fim se embaralham.Uma espécie de proteção ao vazio interno, esse que nas obras aqui apresentadas pulsa e salta para além dasuperfície que supostamente deveria se firmar."

LINHAS E CIRCULOS

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